O brasileiro está retomando o poder de compra e o que antes era visto como vilão começa a despontar no orçamento familiar. Segundo uma pesquisa disponibilizada para a Pluxee pela Nielsen, os gastos com lazer aumentaram de 3,90% em 2022 para 4,20% em 2023. No mesmo período, os custos com alimentação fora do lar subiram de 2,70% para 2,80%.
Impacto dos Gastos Secundários
Mesmo com os números positivos, os gastos secundários ainda pesam no orçamento, apesar de registrarem uma retração de quase 1% entre 2022 e 2023 – foram de 69,3% para 68,2%. Os gastos primários nos dois últimos anos, como moradia, alimentação, energia elétrica, água e internet, representaram 30,7% e 31,8%, respectivamente.
Análise Detalhada dos Gastos
“Há uma tendência pela retomada de gastos com serviços e produtos que precisaram ser secundarizados com a redução do poder de compra. A presença do lazer no orçamento familiar favorece a recuperação da economia, mesmo que ainda tímida. A evolução da busca por alimentação fora do lar também merece destaque, já que movimenta diretamente o comércio local e demonstra que o brasileiro está mais seguro com suas finanças", explica o diretor comercial da Pluxee, Luiz Louzada.
Impacto da Alimentação Fora de Casa
Sabemos que comer fora de casa pesa no bolso, principalmente para o trabalhador. No ano passado, segundo levantamento da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), uma refeição completa popular custava R$ 34.
| Gasto com | 2019 | 2022 | 2023 | Variação 2023/2019 | Variação 2023/2022 |
Fonte: Nielsen
Mesmo com os desafios financeiros, o cenário econômico parece promissor para os próximos meses, indicando um possível equilíbrio nas finanças dos brasileiros. A atenção aos gastos e a busca por melhores opções no mercado contribuem para uma gestão financeira mais saudável e consciente.
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Por /Cris Almeida